Paulo de Tarso, o "Apóstolo dos Gentios", como ficou conhecido São Paulo, escreveu esta carta na qual encontramos a famosa passagem que fala do amor genuíno. É uma das cartas mais poéticas de todos os tempos. Por que esta carta continua tão atual mesmo tendo sido escrita por volta do ano 55 da era comum?
Não há outra prerrogativa: O Amor é o cumprimento da Lei.
1ª Epístola aos Coríntios
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor,
serei como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar
e conheça todos os mistérios e toda a ciência;
ainda que eu tenha tamanha fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os
meus bens entre os pobres
e ainda que entregue meu próprio
corpo para ser queimado,
se não tiver amor,
nada disso me aproveitará.
O amor é paciente, é benigno,
o amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura seus interesses,
não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.
O amor jamais acaba.
Mas, havendo profecias, desaparecerão;
havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, passará.
Porque em parte conhecemos,
e em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito,
o que então é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como um menino,
sentia como um menino.
Quando cheguei a ser homem,
desisti das coisas próprias de menino.
Porque agora vemos como em espelho,
obscuramente, e então veremos face a face;
agora conheço em parte, e então
conhecerei como sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a Fé,
a Esperança, e o Amor.
Estes três.
Porém, o maior deles é o Amor.
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